quinta-feira, 26 de agosto de 2010

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Casamento Aberto usualmente se refere a um casamento no qual os parceiros envolvidos concordam que relações extraconjugais não são consideradas como traição ou infidelidade, e podem ser vividas pelos dois parceiros juntos ou separadamente.


Existem muitas formas e estilos de casamento aberto, nas quais os parceiros têm diferentes níveis de liberdade ou de controle sobre a vida sexual do outro. Cada caso é discutido internamente entre os parceiros, não existindo um padrão de relacionamento.

Relacionamento aberto é a relação afetiva estável em que os parceiros envolvidos concordam que relações extraconjugais NÃO são consideradas traição ou infidelidade.
O termo "aberto" ficou consagrado por este tipo de relacionamento envolver uma "cláusula de abertura" pela qual os parceiros concordam com certo grau de liberdade que autoriza relações com pessoas que não façam parte de seu relacionamento sem que tal liberdade cause angústias ao parceiro.

É defendido por seus adeptos como uma alternativa ao modelo monogâmico tradicional, alternativa preocupada com os efeitos do tolhimento do desejo no indivíduo e no casal. Ainda segundo seus defensores, o uso do termo para referir-se ao ficar é inapropriado por este último ter por essência a ausência de compromissos, o que não acontece nos casamentos abertos e namoros abertos.

Sartre e Simone de Beauvoir são a mais conhecida referência neste tema. Com seu relacionamento iniciado nos idos dos anos 20 (mais precisamente em 1929), início marcado por conhecida frase de Sartre: "entre nós, trata-se de um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes" (inspirada na concepção filosófica de verdade necessária e verdade contingente), tornou-se qüinquagintária, findando apenas com a morte de Sartre, em 1980.

A falta de desejo, sobretudo para as mulheres, é uma das questões centrais em casamentos frios na cama. Estudo realizado pela Universidade de Hamburg-Eppendorf, da Alemanha, revela que, no início do relacionamento, 60% delas querem sexo com frequência. Depois de quatro anos de união, este índice cai para 50%. Após 20 anos, chega a 20%. Entre os homens, o desejo permanece inalterado para 70% deles. "O sexo não é uma prioridade para muitas mulheres".

“Esses são alguns sinais: um filme aqui, um seriado lá, um livro acolá. A mudança de mentalidade está em curso”, acredita a psicanalista e sexóloga carioca Regina Navarro Lins, autora do livro “Amor a Três” (Best Seller) juntamente com o marido, Flávio Braga. E as mudanças acontecem assim mesmo: lentamente e sem data certa: “Se há alguns anos alguém dissesse que seria natural não se casar virgem ou se divorciar, ninguém acreditaria”, compara.

Para Regina, vivemos um momento em que se busca o desenvolvimento das potencialidades individuais, fato que caracteriza a nossa época e bate de frente com o amor romântico, aquele baseado na fusão dos amantes, na idealização do outro. “A decadência do amor romântico leva com ela a exclusividade e abre espaço para novas experiências e novos tipos de relacionamento”, diz. Afinal, lembra a psicanalista paulista Betty Milan, “o casamento burguês não tem mais fundamento econômico, já que as mulheres de hoje podem ser independentes”.

Na opinião do psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “Relacionamento Amoroso” (Publifolha), estão acontecendo alterações brutais nas relações. “Nos atendimentos, tenho assistido a uma mulher com dois homens e homens propondo a poligamia abertamente”, conta. Por isso ele acredita nos relacionamentos personalizados. “Antes havia apenas o casamento padrão, mas apenas um modelo não cabe mais na nossa sociedade. É preciso haver flexibilidade, compor um menu de acordo com as necessidades atuais de cada um: idade, estado civil, fase da vida, tipos de amor”, explica.

Poligâmico por natureza Apesar de na sociedade ocidental o ideal de relacionamento ser a monogamia, o ser humano é poligâmico por natureza, segundo o Amélio. Ele cita o Atlas Murdock, em que são localizadas no mapa-múndi as várias formas de “casamento” nas culturas: poligamia, monogamia, casamentos arranjados, iniciação sexual pela mãe etc. Foram listadas cerca de 1200 sociedades, das quais 800 privilegiam a poligamia.

“A monogamia é minoria no mundo, embora na prática haja muita traição neste tipo de relacionamento”, diz ele. Estima-se que nas sociedades monogâmicas 10% dos filhos não são do pai presumido. Por isso essas culturas adotam medidas para coibir a traição, que vão de religiões a leis. “Além disso, existem os mecanismos sociais sutis para impor uma postura, como isolar o indivíduo, não convidar para festas, fazer retaliações etc.”, diz o psicólogo.

“O amor tem como fundamento a fidelidade. Mas o ser humano é conflituoso, não é fácil se relacionar”, diz Betty Milan, que recomenda os textos da literatura sobre o adultério, como “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert, publicado em 1857. "Ninguém se aprofundou tanto no tema como os romancistas", afirma. Enfim, mesmo com todas as pesquisas disponíveis, teorias e romances não é possível dizer que o ser humano é uniforme: tem gente que pode se dar bem com a monogamia; tem gente que pode se adaptar a um relacionamento a três ou outros tipos de relacionamento.

Depois de efetuar muitas pesquisas sobre o assunto na internet chego a conclusão de que temos o direito de viver o que gostamos e achamos que é bom para nós, não importa o que os outros vão pensar... O preconceito e a hipocrisia* vão estar sempre na poltrona ao lado.

Preconceito (prefixo pré e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.
Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.